RESUMO
Código: 134
Tema: Empreendedorismo Inovador: Startups, Empresas de base tecnológica, incubadoras e parques tecnológicos, capital de risco

 

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Estudo do Modelo de Negócios das Incubadoras de Empresas Brasileiras e Portuguesas Com Foco Na Autossustentabilidade de Incubadoras de Empresas de Base Tecnológica
 

Incubadoras são utilizadas como mecanismos para os processos de inovação e desenvolvimento econômico de empresas, regiões e até mesmo países. Houve ao longo dos anos 2000 crescimento no número de incubadoras no Brasil. A partir da segunda década, verificou-se queda nestes números, diversas delas encerraram suas atividades e muitas vêm enfrentando dificuldades financeiras. Estudos questionam sobre a efetividade do seu modelo de gestão e processo de incubação.

O modelo de negócios de uma incubadora de empresas de base tecnológica pode contribuir para a sua autossustentabilidade?”. Objetivo deste trabalho propor um modelo de negócios para IEBTs que contribua para sua autossustentabilidade com base nas experiências de incubadoras portuguesas e brasileiras. O principal objetivo esta em identificar se a criação de um modelo de negócios para as IEBT´s, que são a maioria do país, pode tornar seu processo de incubação mais efetivo.

The National Business Incubation Association (NBIA, 2011) incubadoras de empresas são: Um processo dinâmico de desenvolvimento de negócios corporativos. O conteúdo de um programa incubação de empresas para Jurkowitsch (2007) deve levar em conta no seu processo de criação e desenvolvimento: finanças, tecnologia, gestão, planejamento da empresa, infraestrutura, mercado/produtos e desenvolvimento da empresa.

Optou-se por utilizar o método de pesquisa qualitativa do tipo exploratória (EISENHARDT; 1989; MALHORTA; 2001; YIN; 2010) com a utilização de estudos de casos múltiplos em 10 incubadoras de empresas, quatro portuguesas e seis brasileiras. Foram utilizadas entrevistas individuais, semiestruturadas e em profundidade (HAGUETTE; 1997, p.86). Os dados foram agrupados em clusters, conforme sugerem Miles e Huberman (1994) para sintetizar e agrupar os dados coletados.

No Brasil, a maioria das incubadoras ser deficitária em custos no período ao contrário do que foi apurado nas de Portugal. A incubadora deve ter um processo de gestão tão profissional quanto o que exige dos seus incubados para que se tornem empresas sólidas e perenes. O modelo de negócios de uma incubadora pode ser o diferencial para que ela identifique formas de ser autossutentável, para que não dependa de instituições públicas ou privadas para o custeio de suas atividades.