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Nos últimos anos tem aumentado a preocupação dos pesquisadores em examinar a estrutura conceitual que compõe os estudos na disciplina de estratégia. Tentativas têm ocorrido no sentido de analisar sistematicamente um campo científico, traçar a sua evolução histórica, mapear sua estrutura intelectual, e avaliar seus pontos fortes e fracos (NERUR et al., 2008; ACEDO et al. 2006; SHAFIQUE, 2013; PILKINGTON, 2009). Técnicas bibliométricas têm sido utilizadas para realizar estudos dessa natureza.
A despeito das críticas ao método dos trabalhos bibliométricos em estratégia, tem que esses trabalhos tendem a se concentrarem em um só periódico de estratégia. Neste estudo incluímos na análise um conjunto de periódicos internacionais importantes dedicados à pesquisa nesse campo. Com o objetivo de identificar e sistematizar as teorias que subsidiam os estudos de estratégia, para que possa auxiliar os pesquisadores na identificação das escolas de pensamento que predominam esse campo.
O estudo bibliométrico pode ser conceituado como uma ferramenta de análises matemática e estatística de padrões que surgem na publicação e uso de documentos (DIODATO, 1994). Esse método permite mapear e gerar diferentes indicadores de tratamento e gestão da informação e do conhecimento, o que de certa forma minimiza a subjetividade inerente à indexação e recuperação das informações, produzindo conhecimento em determinada área de assunto (GUEDES; BORSCHIVER, 2005).
Esse artigo foi desenvolvido a partir de um estudo bibliométrico, nos principais periódicos internacionais de estratégia. Os dados foram coletados na Web of Science (WOS), sendo selecionados todos os artigos publicados nesses periódicos entre 2008 a 2012. A análise dos dados foi feita através de citações e co-citações de autores, o que nos permitiu identificarmos o grupo de artigos que influenciam os trabalhos de estratégia, bem como exibirmos suas inter-relações a partir do registro de citações
As abordagens teóricas predominantes nos estudos de estratégia levantadas foram: a RBV e suas abordagens correlatas, a Teoria dos Custos de Transação, a Teoria da Agência e a Teoria institucional. Os resultados confirmam a tendência apontada por Ramos-Rodriguez e Ruiz-Navarro (2004) da emergência da RBV e sua relação com estudos de conhecimento/aprendizagem organizacional e inovação, apontado no estudo de Serra et al. (2012). Teoria da Agência e a Teoria Institucional, também foram referenciadas
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