RESUMO
Código: 316
Tema: Promoção da Eficência, Otimização de Processos e de Recursos Públicos

 

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Eficiência das Instituições Federais de Ensino Superior Brasileiras
 

A avaliação de desempenho das instituições federais de ensino superior no Brasil tem ganhado importância nos últimos anos, especialmente por conta da exigência dos órgãos de controle e da sociedade. Contudo, se por um lado há uma escassez de indicadores de desempenho, por outro não há consenso firmado com relação a modelos para obter elementos para realizar tal avaliação de eficiência de forma que sejam contempladas as múltiplas dimensões e fatores envolvidos na atividade universitária.

Este trabalho tem como problemática identificar e analisar o comportamento da eficiência na utilização de recursos das IFES, no período compreendido entre 2007 e 2012. Sendo que os objetivos do artigo são: i) Identificar a fronteira eficiente da educação superior federal brasileira a partir de indicadores de contas anuais; ii) Calcular a eficiência produtiva e a eficiência técnica das IFES brasileiras tendo por base o modelo Data Envelopment Analysis – DEA.

A abordagem tendo como objeto universidade enquanto organização é diversa. Algumas abordagens, no entanto, destacam a complexidade como uma tipicidade característica de tais organizações, fruto da multiplicidade de objetivos e atributos organizacionais e das interações envolvidas no seu exercício. Tal dinâmica é descrita por Baldridge (1971) e Silva (2004), que reportam a existência de heterogeneidade na configuração de suas estruturas, perspectivas, finalidades e processos.

A Análise Envoltória de Dados – DEA é uma técnica não paramétrica que emprega programação matemática para construir fronteiras de produção de unidades produtivas – DMUs que empregam processos tecnológicos semelhantes para transformar múltiplos insumos em múltiplos produtos. Tais fronteiras são empregadas para avaliar a eficiência relativa dos planos de operação executados pelas DMUs e servem, também, como referência para o estabelecimento de metas eficientes para cada unidade produtiva.

os primeiros resultados dão conta de que: - não existe uma tendência de melhoria na eficiência das IFES no período considerado; - a ineficiência produtiva está diretamente correlacionada com a ineficiência de escala e inversamente correlacionada com o porte (número de alunos matriculados)