RESUMO
Código: 352
Tema: Pequenas e Médias Empresas

 

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Análise do Processo de Formação Estratégica Como Ferramenta de Gestão no Desempenho Organizacional das Pequenas Empresas
 

As pequenas e médias empresas (PMEs) têm desempenhado um papel de destaque na economia e no contexto social brasileiro, representando uma parcela significativa do PIB nos países desenvolvidos e emergentes em desenvolvimento. Consideradas ágeis e dinâmicas, estas representam a grande maioria dos estabelecimentos do país e são responsáveis por empregar mais da metade da mão de obra na indústria, comércio e serviços (SANTOS; ALVES; ALMEIDA, 2007; SEBRAE, 2014).

O objetivo desta pesquisa é identificar o processo de formação estratégica nas micro e pequenas empresas situadas no município de Goiânia-GO, bem como analisar as relações existentes entre o processo e o desempenho dessas empresas acima ou abaixo da média em relação aos seus concorrentes.

Na atual competitividade de mercado as organizações necessitam se adaptar às mudanças constantes e rápidas, e o maior desafio está na condução e?caz das empresas. Com isso, a estratégia tornou-se um ponto de destaque de qualquer organização, independentemente de seu porte, segmento ou forma de gestão (SANTOS; ALVES; ALMEIDA, 2007).

Esta pesquisa é de natureza descritiva e quantitativa. Foi aplicado um questionário estruturado baseado nos estudos de Santos; Alves e Almeida (2007) junto aos gestores de 41 PMEs situadas no município de Goiânia (GO). Para tratamento dos dados auferidos na pesquisa de campo foram empregadas as técnicas de regressão linear múltipla e análise discriminante.

As variáveis em destaque, tanto no modelo de regressão linear, quanto na análise discriminante, confirmam os estudos de Santos; Alves; Almeida (2007) e Alves et al (2013), quanto à incapacidade das pequenas empresas para decisões estratégicas. Nas PMES de Goiânia, tal desenvolvimento de estratégias ocorre por intuição e criatividade. Na elaboração do planejamento estratégico, não se dá por análises sistemáticas, mas sim por motivos ignorados pelos próprios gestores e por intuição.