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Com a implantação do plano real, a economia brasileira abriu espaço à retomada do consumo como consequência do aumento do poder de compra dos consumidores. Estes também passaram a direcionar maior atenção ao seu respectivo orçamento financeiro, visando o planejamento adequado das finanças pessoais. Simultaneamente, nos últimos anos se observou uma significativa transformação na estrutura religiosa da população, em especial o significativo crescimento de religiões fundamentadas pela fé cristã.
O problema de pesquisa proposto por este artigo constitui-se do seguinte questionamento: “a fé cristã influencia de forma positiva na gestão das finanças pessoais dos consumidores cristãos?”. Enquanto que o objetivo geral, por sua vez, é composto pela verificação à tal questionamento, ou seja, verificar se a fé cristã influencia de forma positiva na gestão das finanças pessoais dos consumidores assim denominados.
Propondo defender os argumentos abordados por esta pesquisa, temas como consumo, cultura, finanças pessoais e religiosidade foram fundamentados com base em autores referencia. As definições e afirmações citadas por este artigo tem como objetivo esclarecer conceitos e metodologias, contribuindo de forma enriquecedora com o conteúdo do trabalho.
Para efeito desta pesquisa foram aplicados questionários individuais com 405 pessoas escolhidas ao acaso nos arredores de estações centrais de trem e metrô da cidade de São Paulo. Os dados foram tratados no SPSS-10 por meio de uma fatorial exploratória e em seguida por uma regressão. Por fim, foram gerados Coeficientes de Correlação de Pearson e comparadas as variáveis relacionadas à fé e finanças.
O resultado da regressão revelou que a hipótese nula não foi rejeitada pelo teste F, o que requer dizer que a regressão não se mostrou válida. De forma complementar ao estudo dos resultados, foram comparados os Coeficientes de Correlação de Pearson de cada variável relacionada à fé e à finanças. As estimativas dos coeficientes mostraram que a associação entre as variáveis analisadas, embora positiva, é considerada fraca e apresentou em geral coeficiente menor do que 0,15.
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