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A Prática de compartilhar estudos e pesquisas científicas em congressos, revistas e periódicos revela a vitalidade, a evolução e o caminho trilhado na construção do conhecimento em uma determinada área. Por meio da bibliometria e da sociometria pode-se analisar citações, coautorias e coproduções, realçando a notoriedade de estudiosos, a influência de suas obras e das instituições para a produção do conhecimento. O uso conjunto de análises qualitativas complementa e dá robustez ao estudo.
Busca identificar características das publicações no SEMEAD sobre recursos humanos (2000 a 2007) e gestão de pessoas (2008 a 2013) a partir de análises bibliométricas, sociométricas e qualitativas. Compreender o passado a partir da análise das referências, identificar a situação presente, em termos de temáticas estudadas, coautoria e coprodução das publicações e propor reflexões para o futuro em termos de contribuições teóricas e práticas para o desenvolvimento da área de gestão de pessoas.
Segundo McCain (1986), a análise de cocitação supõe que citações são um substituto aceitável da influência de várias fontes de informação e a partir dessa gera-se uma representação válida da estrutura intelectual de uma área. Os estudos sociométricos possibilitam analisar as redes sociais formadas por autores e IESs favorecendo o mapeamento do conhecimento em determinada área de interesse. O uso de análise qualitativa reduz as limitações bibliométricas e sociométricas complementam as descoberta.
A partir da revisão de pesquisas anteriores, este estudo leva em conta os 491 artigos apresentados no SEMEAD nas áreas temáticas relacionadas a Recursos humanos e Gestão de Pessoas entre os anos de 2000 e 2013. Utilizando-se de análises bibliométrica (número de citações, obras mais citadas, tipo, fonte, origem), sociométrica (coautorias, coprodução, intermediação e mapas) e qualitativa (temas principais, abordagem de pesquisa, métodos) apresenta, discute e reflete sobre as descobertas.
Os resultados indicam (1) um aumento no número de autorias por artigo e no número de citações a artigos científicos; (2) uma ampliação da rede de coautorias e de coprodução com o surgimento de IESs desempenhando papéis intermediadores na produção do conhecimento; (3) concentração de autores e IESs e uma dispersão de temáticas; (4) a prevalência de abordagem teórico-empírica, com uso de métodos qualitativos e calcados em estudos de caso.
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