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O crescimento e desenvolvimento de uma sociedade estão ligados com o potencial educacional dos indivíduos. Assim a Educação a Distância (EaD) tem sido utilizada como uma ferramenta da política pública brasileira objetivando aumentar a oferta de diversos cursos superiores e, consequentemente, aumentar o nível educacional da sociedade, satisfazer as necessidades dos indivíduos e proporcionar benefícios diversos para o desempenho de sua vida acadêmica, socioeconômica e para as atividades laborais.
A EaD, por ainda ser considerada uma modalidade nova de educação, deve ser avaliada no sentido de identificar se os objetivos do Sistema UAB estão sendo alcançados, tanto por parte dos alunos quanto de seus gestores. Assim, o objetivo desse estudou foi investigar os fatores que levaram os alunos a fazer o curso, os possíveis benefícios socioeconômicos obtidos, bem como as dificuldades percebidas pelos egressos e pelos coordenadores do curso de Administração a distância.
A educação é fator fundamental para o crescimento de uma nação, sendo fonte dinamizadora de desenvolvimento socioeconômico (GYLFASON, 2001). Como forma de expandir a educação superior no país foi criado o Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB) o qual busca minimizar a concentração da oferta de cursos de graduação nos grandes centros urbanos, ao passo que promove a universalização do acesso a uma educação pública de qualidade (UAB/CAPES, 2014).
A coleta de dados se deu em duas etapas distintas com diferentes atores. A primeira foi quantitativa realizada com 332 egressos do curso por meio de um survey auto administrado. A segunda foi qualitativa, sendo realizadas entrevistas semiestruturadas com seis coordenadores do curso. Na fase quantitativa, dentre outras análises, foi utilizada análise de cluster hierárquico. Posteriormente se deu a triangulação das duas etapas, buscando comparar os pontos de vistas dos egressos e coordenadores do
Para os egressos, os aspectos sobre gerenciamento do tempo e local de estudo (flexibilidade) foram os principais influenciadores para a escolha do curso piloto. Identificou-se que benefícios sociais foram mais perceptíveis que os benefícios econômicos, não sendo relatadas grandes dificuldades para realização do curso. Na visão dos coordenadores, o curso foi um grande desafio, sendo que a partir de muitos esforços e preconceito o curso teve seu êxito, “abrindo as portas" para novos cursos EaD.
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