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O trabalho é visto como um emprego ou como uma carreira. Mais do que um fim em si mesmo, passa a fazer parte da vida, sendo necessário para que se decida objetivos, estabeleça prioridades e um curso a seguir. Compreender a dinâmica que abarca a escolha e os vínculos estabelecidos com a carreira, tanto do ponto de vista individual quanto coletivo, torna-se expressivo, já que uma profissão conseguirá sua afirmação social se os indivíduos que a compõe demonstrarem dedicação, compromisso e empenho.
O administrador desempenha diferentes funções e atua em diversificadas áreas. Desse modo, são exigidas muitas competências desses profissionais. Assim, esse profissional desenvolve distintos vínculos com a carreira. Partindo-se destes diferentes vínculos dos administradores e de suas escolhas em relação à carreira, o presente estudo tem como objetivo analisar de que forma as escolhas em relação à carreira influenciam nas relações de comprometimento dos administradores pesquisados.
Para Rowe et al. (2011), o comprometimento com a carreira é fundamental na realidade do mercado, pois se faz necessário para que o indivíduo alinhe metas e objetivos organizacionais com expectativas e necessidades pessoais. Carvalho (2007) argumenta que o mesmo é um meio de desempenho desejável, assim como um importante preditor para o comportamento. Portanto, justifica-se o estudo desse vínculo, por possuir ligação direta com os resultados profissionais e organizacionais favoráveis/desejáveis.
Realizou-se uma pesquisa survey, descritiva e de caráter quantitativo. A população-alvo foi composta por administradores registrados no Conselho Regional de Administração (CRA) do RS. O instrumento utilizado foi um questionário constituído por itens fechados e abertos, abrangendo o perfil dos respondentes e as escalas de processo de escolha da carreira e vínculo de comprometimento. Os dados obtidos foram analisados por meio de estatísticas descritivas, testes não-paramétricos e correlações.
Os índices de comprometimento evidenciaram o estabelecimento de um vínculo médio, não demostrando uma relação forte de envolvimento. As correlações entre processo de escolha e comprometimento não obtiveram significância, logo não foi possível confirmar a existência de relações. É possível mencionar que os fatores internos e externos analisados são levados em consideração somente no processo de escolha da carreira, não apresentando influência significativa na relação e intensidade dos vínculos.
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