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Nas últimas décadas as organizações têm enfrentado um cenário de crescentes exigências de responsabilidade social, ao mesmo tempo em que medidas de ganhos de rentabilidade surgem em um ambiente cada vez mais competitivo. Em um novo sistema baseado no conhecimento, as demandas de empregados, consumidores, comunidade, entre outras partes interessadas na organização levam empresas e Academia a entender, discutir e analisar as implicações das demandas dos stakeholders e colaboração entre eles.
O problema de pesquisa é: Como os gestores de empresas de capital fechado brasileiras percebem a colaboração com os stakeholders? Os objetivos são analisar a intenção e a prática da colaboração com os stakeholders nas empresas brasileiras de capital fechado; comparar a prática colaborativa da amostra de empresas com outros estudos e apresentar as principais associações existentes entre perfil dos respondentes e práticas colaborativas junto aos stakeholders.
O estudo faz uma análise conceitual sobre stakehoders e a colaboração entre eles, fornecendo um modelo de análise para a pesquisa empírica, incluindo as variáveis do questionário aplicado na survey. Com base na teoria, a colaboração com os stakeholders é conceituada como sendo uma relação de inteligência, e não apenas ética, com os stakeholders, de forma que todas as partes são beneficiadas pela troca conjunta de conhecimentos que cria e amplia as vantagens competitivas dos envolvidos.
A pesquisa é descritiva, de natureza quantitativa, com aplicação de estatística básica e multivariada para a análise dos dados. São utilizados dados primários de amostra com 141 empresas brasileiras de capital fechado. Os dados primários foram combinados a dados secundários com dados cadastrais e demonstrativos financeiros. Em relação à técnica, a pesquisa foi elaborada por meio de levantamento por survey eletrônica, com aplicação de questionário com questões fechadas em escala Likert.
As análises de dados primários e secundários são realizadas em conjunto, conforme previsto na metodologia, e mostram que a maioria dos gestores das empresas da amostra afirma que suas empresas se esforçam a colaborar com seus stakeholders, porém a confirmação da prática da amostra, no entanto, cai quase pela metade, mostrando que apenas parte das organizações apresenta um sistema de mensuração dessas práticas, o que revela que a intenção de colaboração nem sempre se traduz em ação.
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