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A inovação é a implementação bem sucedida de novas ideias que se adequam aos problemas ou às oportunidades apresentados. Mas para entender como ocorre o processo de inovação é preciso identificar seus agentes. Como meio de observar boas práticas de gestão, o presente relato técnico tem como objetivo descrever ações intraempreendedoras em um banco múltiplo brasileiro implementadas para solucionar os problemas enfrentados na estrutura organizacional.
Partindo do pressuposto que o empreendedor é o agente da inovação e, com base nas teorias de Schumpeter e Kizner sobre empreendedorismo, propõe-se uma divisão de papeis em torno de três agentes: o perceptivo – percebe um desequilíbrio; o criativo - propõe uma solução para o desequilíbrio percebido; e o inovador - implementa a solução proposta. O Objetivo é observar o processo de inovação buscando analisar a integração entre estes agentes.
A partir desta divisão, propõe-se um modelo de integração do processo de inovação dividido em cinco partes: 1) Identificação das Necessidades de inovação pelo agente perceptivo (empreendedor kirzneriano); 2) Geração de Ideias pelo agente criativo; 3) Identificação do agente inovador (empreendedor schumpeteriano); 4) Comunicação entre os agentes perceptivo, criativo e inovador; 5) Implementação das ideias pelo agente inovador.
A partir da análise efetuada, conclui-se que esta divisão de papéis resultou na otimização da inovação. Foi observado que diversas ideias, desde as mais simples, mas que geram grandes ganhos de produtividade, até as mais complexas, se tornaram realidade. Desta forma, as sugestões que antes eram difíceis de serem colocadas em pauta para discussão, muito por conta da burocracia, agora puderam receber atenção, ser analisadas quanto à sua viabilidade, e receber o suporte necessário.
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