| As experiências com microcrédito no Brasil ainda são recentes. Iniciou-se de forma incipiente em 1973 porém somente veio a se tornar mais representativo a partir do final da década de 90. São poucos os programas em funcionamento que buscam uma política de recursos humanos diferenciada. Isto implica não somente em contratar pessoas que possuem perfil adequado ao tipo de negócio, mas também formar profissionais para atuação num mercado ainda em formação. Este artigo tem como objetivo apresentar um estudo de caso, analisando as mudanças ocorridas nas estratégias de um programa de microcrédito de um banco estatal federal e suas implicações nos subsistemas de recursos humanos, notadamente no subsistema de recompensas. Utilizou-se aqui principalmente a visão de recursos humanos dentro de uma nova concepção do RH estratégico onde todos os seus subsistemas convergem esforços para amparar e apoiar as estratégias da empresa. A flexibilidade e adaptabilidade do modelo utilizado permitiram, desde a sua implementação, realizar ajustes de forma a que o modelo de remuneração adotado não viesse a reforçar padrões de comportamento e trilhar caminhos não desejáveis. A pesquisa teve como objetivo resgatar as fases já experienciadas pelo programa, desde o seu surgimento, e a relevância do sistema de remuneração variável como instrumento apoiador e operacionalizador das metas corporativas. |
