Nossa delegação representou bem a nação nas Olimpíadas? Os resultados angariados pelo país foram positivos, superaram as expectativas? Como foi nosso país em comparação as outras nações? As respostas a esses perguntas tão comuns no debate pós jogos, são de certa forma subjetivas porque normalmente estão embasadas numa única variável (o número de medalhas conquistas), o que dificulta a real comparabilidade entre os resultados.
Assim, o primeiro objetivo deste trabalho é avaliar como o resultado de uma nação é medido e debater métodos alternativos para analisar seu efetivo sucesso ou fracasso e permitir a comparabilidade real entre resultados. Num segundo momento, ao invés de somente se basear nas conquistas de medalhas, o trabalho propõe-se a medir um grau de produtividade da nação, isto é, a relação entre o resultado e os recursos empregados para atingí-lo, sob três diferentes pontos de vista: o esportivo, o econômico e o social.
Apesar de suas óbvias limitações, a maior finalidade deste estudo é fornecer formas mais objetivas de avaliação de resultados através da produtividade e, assim, auxiliar timidamente o desenvolvimento do esporte. Nos exemplos, o estudo terá um enfoque particular ao caso brasileiro, procurando verificar se o país pode ou não ser considerado produtivo nas Olimpíadas. Inicialmente, nossa hipotese é de que o Brasil tem resultados inexpressivos e uma produtividade aquém de suas possibilidades. |