RESUMO
Código: 384
Área Temática: Finanças

 

Abrir
Arquivo

 
Modelando A Listagem de Adrs Para Companhias Abertas Brasileiras
 
Este artigo investiga as características das empresas brasileiras que determinam a listagem de American Depository Receipts (ADRs). Procura-se verificar se o conjunto de evidências empíricas de empresas brasileiras é consistente com a pesquisa já consolidada para outros mercados – tanto desenvolvidos quanto emergentes, que sugere que empresas com certas particularidades, como restrições de capital, têm maior probabilidade de listar suas ações nas bolsas americanas. Adicionalmente, expande-se a análise para verificar se características da estrutura de propriedade e controle desestimulariam a listagem de ADRs. Assim, estima-se um modelo Logit a partir de uma amostra com 776 observações relativas a 161 empresas brasileiras, no período de 1998 a 2002. As características testadas formam um conjunto de variáveis escolhido na literatura relevante, como alavancagem, crescimento, tamanho e percentual de ações em posse do acionista controlador. O modelo estimado prevê corretamente a probabilidade de listar ADRs aproximadamente 74% das vezes e a probabilidade de não listar aproximadamente 61% das vezes. No geral, o desempenho do modelo é prever corretamente cerca de 63 % dos casos.