| As mudanças no ambiente institucional remetem a necessidade de flexibilidade e projeção de novas estruturas curriculares. Este procedimento, por sua vez, deve ser precedido por uma avaliação institucional que aponte os aspectos positivos e os limites do currículo em análise. A discussão em torno do tema avaliação tem se tornado constante entre os gestores dos cursos de administração, isto ocorria tanto durante a fase “Provão” quanto atualmente com a implementação do “ENADE”. O tema provoca diferentes reações, no entanto mesmo entre aqueles que o defendem recebe críticas. Este trabalho procura contribuir com este debate ao propor um estudo em um curso que fora avaliado com 8 A´s pelo extinto Provão. Os resultados demonstram que, apesar de tantos A´s, quando a proposta de avaliação pauta-se também por aspectos subjetivos e pela intersubjetividade, as disfunções aparecem. Neste sentido uma proposta de avaliação que se paute pela discussão entre os diferentes grupos de interesse que participam de um curso de administração pode ser uma estratégia assertiva para a mudança de currículo. Espera-se com esta proposta ampliar a discussão para além do contra ou a favor em relação à utilização do instrumento avaliador, mas verificar o seu potencial reflexivo. |
