| Este estudo foi concebido para colaborar na disseminação e na discussão do conceito do Mercado de Carbono e sua implementação no Brasil, estimando os benefícios financeiros para o gestor brasileiro apontando oportunidades e fluxos para execução de projetos do setor privado. Evidenciamos a volatilidade dos papéis que são negociados na Bolsa CCX de Chicago nos últimos meses e discutimos a dificuldade de liberação dos projetos brasileiros que negociarão seus créditos na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F). É possível observar práticas empresariais como a da Klabin, S/A primeira empresa brasileira habilitada pela CCX com um projeto de reflorestamento.
Por se tratar de um instrumento que ainda está em fase de estruturação, o MDL não possui regras e parâmetros totalmente definidos para sua implementação e por isto vem sendo testado através de projetos demonstrativos, cujos resultados balizarão as aplicações futuras do mecanismo. Dessa forma, os países que estão se posicionando na vanguarda desse processo de credenciamento certamente se beneficiarão, mais rapidamente e em maior volume, das fontes de recursos que serão alocados com essa finalidade.
Todo esta explanação se faz com o único objetivo de fomentar o gestor das oportunidades e ameaças de um novo mercado, que surge de uma forma promissora para o Brasil, que tem vocação natural para a agricultura e para o desenvolvimento de energias alternativas. Porém, se não discutida pela sociedade civil e empresarial de uma forma responsável, estamos permitindo que o governo assine um nota promissória pelas quais seremos cobrados à partir de 2012, quando passaremos a ter obrigações de redução de emissões e que provavelmente teremos dificuldade em pagar esse passivo ambiental. |
