RESUMO
Código: 386
Área Temática: Finanças

 

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A Dinâmica do Spread Bancário no Cenário Brasileiro e Suas Implicações no Custo Para O Tomador de Empréstimos
 
O Brasil, a despeito das recentes reduções de sua taxa de juros básica (Selic) – que declinou de 19,75% em setembro de 2005 a 15,25% em junho de 2006 – ainda apresenta uma das taxas de juros mais altas do mundo. A elevada taxa básica de juros brasileira, piso para as taxas de juros praticadas na economia nacional, cria dificuldades para a expansão do mercado de crédito bancário, o que, por sua vez, limita o financiamento das necessidades de capital dos setores produtivos. Considerando a importância do assunto, o presente artigo tem por objetivo apresentar a dinâmica dos spreads bancários – diferença entre os custos de captação de recursos pelas instituições financeiras e a taxa de aplicação que estas obtêm nas operações de empréstimo – praticados pelas instituições financeiras no mercado brasileiro, além de analisar alguns pontos relevantes para a redução do custo do crédito no Brasil. Conforme dito, tal redução é importante por criar condições para o desenvolvimento do setor produtivo da economia e, conseqüentemente, para o fortalecimento do crescimento econômico sustentável do país. Para a consecução do objetivo proposto, é necessário analisar a conjuntura macroeconômica na qual as instituições provedoras de crédito estão inseridas, bem com as políticas institucionais e governamentais ora em vigor, as quais podem contribuir para a redução no custo do crédito para o tomador final.