| Diante do quadro de mudanças contínuas no cenário contemporâneo, as organizações devem sempre agir localmente, pensando globalmente, pois muito longe dessa ser uma frase de efeito, em verdade, é o retrato pleno da realidade. Esta nova tendência econômica, entre outros fatores, faz com que as empresas adotem uma postura diferenciada frente aos novos desafios existentes. Com isso, começa se acentuar um fenômeno econômico que já há algum tempo vem se solidificando, a formação de aglomerados de empresas em uma determinada região, sejam elas do mesmo ramo ou fornecedoras das já existentes, como caminho alternativo na busca da vantagem competitiva. Tal fenômeno econômico delineia uma nova geografia econômica de desenvolvimento, pois a partir do momento em que ocorre esta coesão corporativa, cujo propósito basilar é a busca da vantagem competitiva, mesmo sendo formada por empresas concorrentes e ao mesmo tempo parceiras, fatalmente haverá a promoção e desenvolvimento da região em que está inserido este arranjo corporativo, também conhecido como cluster, ou aglomerado de empresas, ou ainda, em uma terminologia à brasileira, arranjos produtivos locais. O artigo possui o escopo de demonstrar o papel dos clusters no desenvolvimento econômico regional mediante a cooperação dos atores na cadeia produtiva. |
