| Correlações no risco de crédito constituem um tópico bastante importante em finanças. Sob o novo acordo de Basiléia, as correlações constituem um parâmetro de vital importância para a avaliação de risco de um portfólio e para o cálculo do capital econômico dos bancos. Neste artigo são propostas duas formas alternativas para a estimação das correlações: modelagem bayesiana hierárquica e ajuste de distribuições. Para este objetivo, foram utilizados dados de mais de 300.000 empresas brasileiras, classificadas em cinco diferentes categoria de risco. Além disso, foram gerados através de simulações de Monte Carlo, carteiras hipótesticas, de diferentes tamanhos amostrais e com correlações distintas. A estimativa do parâmetro de correlação obtidas nessas simulações é interpretado como o tamanho do viés de pequena amostra das carterias. Os principais resultados, tanto na abordagem Bayesiana como no ajuste de distribuiçõe, mostram que o valor estimado da correlação entre os ativos das empresas brasileiras é bastante pequeno se comparado ao valor proposto no acordo de Basiléia, impactando diretamente no montante de capital regulatório requerido dos bancos pelo acordo de Basiléia II. |
