| Existem vários métodos de imunização de uma carteira a oscilações da taxa de juros, e o mercado dá preferência àqueles caracterizados pela simplicidade e pelo baixo custo. Porém, não se sabe claramente se os métodos existentes perdem ou ganham eficiência à medida que o horizonte de aplicação dos recursos muda.
Assim, o estudo analisa sistemas de imunização de carteiras de renda fixa quanto ao risco de taxa de juros e, através da comparação empírica de ajustes via duração e hedge com futuros de DI, procura oferecer uma alternativa ao problema de rebalanceamentos constantes que ocorre com a Duration. O estudo simula um plano de previdência complementar de uma entidade fechada, construindo um fluxo de caixa hipotético contendo valores esperados de contribuições e pagamentos, de acordo com suas prováveis datas e, a partir dele, detecta qual entre os métodos citados, é o mais eficiente para as imunizações a curto, médio e longo prazos, levando em conta custos operacionais e de aquisição de instrumentos financeiros em rebalanceamentos. Os resultados obtidos indicam que, no curto prazo (6 meses), em que não há rebalanceamentos, a estratégia de duração se mostra mais interessante que a de hedge com DI, mas a médio e longo prazo (de 1 e 3 anos), a segunda se mostra indiscutivelmente melhor que a primeira, especialmente a prazos mais longos em que o custo das negociações de LFT e DI-1 são comparados ao custo de vários rebalanceamentos. |
