| Esse trabalho faz uma investigação sobre a capacidade dos gestores de fundos de ações do Brasil em montar carteiras rentáveis. Foram comparados 28 fundos de ações no Brasil no período de outubro de 2004 a outubro de 2008 a 200 carteiras de ações geradas aleatoriamente pelo mesmo período com relação ao risco e rentabilidade, buscando-se descobrir se os gestores destes fundos oferecem a seus cotistas uma performance média superior a carteiras escolhidas aleatoriamente e ao Ibovespa. Para realizar essas análises, primeiro buscamos descobrir se as duas séries possuíam ou não uma distribuição normal e utilizando a estatística de Jarque-Bera, concluímos que não. Em seguida, utilizamos o teste t para comparar as média e refutamos a hipótese nula de que as médias eram iguais e com teste da estatística de Mann-Whitney, que por ser não-paramétrica não assume que a distribuição seja normal, chegamos à mesma conclusão, de que a rentabilidade das carteiras simuladas e fundos reais não é igual, sendo a dos fundos reais superiores. Também analisamos os fundos pela perspectiva do índice de Sharpe, onde observamos que a relação risco/retorno não é estatisticamente diferente entre carteira e fundos. Por ultimo comparamos os fundos com o Ibovespa, e observamos que menos da metade dos fundos observados oferecem uma rentabilidade superior ao índice. |
