| O aquecimento global, originado em conseqüência do aumento dos Gases de Efeito Estufa, entre eles os provenientes de atividades humanas, apresenta-se como um desafio mundial contemporâneo, em se tratando de clima. O Protocolo de Kyoto, acordo internacional que visa maior controle e estabilidade do clima, permite a utilização de Mecanismos de Desenvolvimento Limpo, por meio de projetos comercializados que, por sua vez, geram Créditos de Carbono. Este artigo apresenta pesquisa realizada em projetos brasileiros de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo, tanto os aprovados como os rejeitados, cujo objetivo foi o de analisar os projetos sob o foco da regionalidade, em diversas categorias de análise, sobretudo no que se refere às três dimensões da sustentabilidade: econômica; ambiental e social. A investigação se deu para responder ao seguinte problema: como estão distribuídos os projetos nas regiões brasileiras? A metodologia utilizada foi a de pesquisa exploratória, desenvolvida com base em levantamento bibliográfico e documental. Confirmou-se, ademais, a adequação das dimensões econômica e ambiental, evidenciando-se fragilidade na dimensão social. Os resultados apontam para um interesse crescente dos gestores organizacionais brasileiros, com a maioria dos projetos concentrados na região Sudeste. |
