Esse artigo tem como objetivo discutir a aplicação das tipologias de internacionalização das EMNEs (empresas multinacionais emergentes) propostas nas teorias no caso do mercado brasileiro. Para tanto, foram levantadas informações sobre as estratégias de internacionalização das 20 empresas brasileiras com maior índice de transacionalidade, de acordo com a classificação realizada pela Fundação Dom Cabral, 2011. Por meio de pesquisa documental foram identificadas as características das multinacionais brasileiras permitindo classificação integrada entre as tipologias Trampolim e as estratégias genéricas de internacionalização. De acordo com a estratégia Trampolim, a internacionalização qualifica as EMNEs para a aquisição de recursos estratégicos e reduzir restrições institucionais e mercadológicas do país de origem. Já a escolha de uma das estratégias genéricas influencia no caminho de internacionalização das empresas a medida que as vantagens competitivas estão fundamentadas nas capacidades e ativos construídos em seus mercados de origem. Verificou-se a aplicabilidade das tipologias e na amostra observa-se a prevalência do perfil “aspirante” com relação à estratégia Trampolim. E com relação às estratégias genéricas verificou-se a aderência da amostra às diversas tipologias propostas. |