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Analisar a atuação dos atores críticos em ações de empreendedorismo coletivo, tendo como campo empírico o arranjo produtivo local (APL) Arte Cerâmica Vermelha, situado no bairro Poti Velho, em Teresina, capital do estado brasileiro do Piauí.
Metodologia de análise de redes sociais aplicada em um arranjo produtivo local (APL), com a classificação dos atores atuantes no APL nas categorias de conector central, expansor de fronteiras, corretor de informação e especialista periférico. Os dados, colhidos por meio de questionários respondidos pelos atores do APL, foram tratados por meio da análise macro e microestrutural da rede, realizada com o auxílio dos softwares Ucinet e NetDraw.
O referencial teórico desta pesquisa apresentou as discussões acerca do empreendedorismo, buscando a sua delimitação como um fenômeno coletivo pela ênfase na sua organização em um sistema de redes relações, bem como suas principais ações coletivas e manifestações, demonstrando-se que esse fenômeno é mais bem observado em aglomerações produtivas e, dentre tais, os sistemas e arranjos produtivos locais como principal referência.
A rede de relacionamento do APL é constituída por 120 atores, dos quais 104 pertencem à rede interna (artesão, familiares e empregados) e 16 à rede externa (clientes, fornecedores, instituições de apoio). Os artesãos A30 e A19, internamente, e o SEBRAE/PI, externamente, são os atores críticos da rede, identificados simultaneamente como conectores centrais, expansores de fronteiras, corretores de informação e especialistas periféricos, sendo a origem da maioria das ações coletivas no APL.
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