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Código: 509
Tema: A figura do Empreendedor: Perfil, Personalidade, Comportamento e Competências

 

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Relação Entre Autoeficácia e Competências Empreendedoras: Um Estudo Com Graduandos de Administração
 

Esta pesquisa, desenvolvida com alunos do curso de Administração de uma universidade comunitária de Santa Catarina, buscou analisar o relacionamento entre suas competências empreendedoras e a autoeficácia que declararam ter. Para tanto se realizou uma survey com questionário com os graduandos dos sextos, sétimos e oitavos períodos dos turnos matutino e noturno que foram aprovados na disciplina de empreendedorismo.

Os dados processaram-se com técnicas estatísticas uni e multivariadas. Com a análise de correspondências das competências geraram-se os escores fatoriais de 101 alunos e se desenvolveu a análise de agrupamentos. Reconheceram-se 4 grupos pelo número e tipo de competências, que constituíram os preditores nas Anovas da autoeficácia, mensurada como valor único ou como as subescalas reconhecíveis. Efetuou-se ainda uma análise de correlações entre as 10 competências e as 6 subescalas da autoeficácia.

O marco teórico apresenta os dois temas relacionados à problemática do estudo: competências empreendedoras e autoeficácia empreendedora. A proposta de Cooley (1990, 1991) que compreende dez competências mensuradas por 30 itens, foi utilizada no presente trabalho. A partir da teoria da autoeficácia, apresentada por Bandura em 1977, De Noble et al. (1999) desenvolveram uma escala para medir a autoeficácia empreendedora. A mesma, composta por 23 itens, foi usada neste estudo.

As relações entre competências e autoeficácia empreendedora, considerando os 4 grupos, mostrou que aqueles que manifestam maior número de competências são os que possuem maiores médias de autoeficácia. Isto se verifica para a escala total e para as subescalas. As relações entre as competências individuais e as subescalas comprovam que aquelas competências mais presentes nos respondentes se associam com um número menor de subescalas e 5 das 10 competências se correlacionam com as 6 subescalas.

Estudos desta natureza podem contribuir significativamente para as práticas gerenciais buscando direcionar as ações que estimulem a presença dos empreendedores como agentes de inovação. Do mesmo modo, os resultados alcançados e sua articulação com o referencial teórico, podem permitir planejar ações que contribuam para a área do empreendedorismo.

 

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