RESUMO
Código: 527
Tema: Carreiras, Competências e Internacional

 

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Validação da Escala de Atitudes de Carreira Sem Fronteiras e de Carreira Proteana no Brasil
 

O objetivo da presente pesquisa é realizar a validação da escala de atitudes de carreira sem fronteiras e a escala de atitudes de carreira proteana no Brasil através de análises fatoriais. Essas escalas foram desenvolvidas por Briscoe, Hall e DeMuth (2006), validadas inicialmente nos Estados Unidos e posteriormente na África do Sul (DE BRUIN; BUCHNER, 2010).

A pesquisa é descritiva, quantitativa e a coleta de dados foi realizada através de uma survey eletrônica. A amostra é não probabilística, intencional e conta com 2.376 respondentes. A confiabilidade foi avaliada pelo coeficiente alfa de Cronbach e análises fatorais exploratórias e confirmatórias foram realizadas para validação das escalas. O instrumento de coleta tem como base as escalas de atitudes de carreira proteana e sem fronteiras desenvolvida por Briscoe, Hall e DeMuth (2006).

Para facilitar a avaliação empírica dos conceitos de carreira sem fronteiras e proteana, Briscoe, Hall e DeMuth (2006) desenvolveram e validaram um modelo com 4 escalas, sendo duas para cada constructo: mobilidade psicológica e mobilidade física, referente à carreira sem fronteiras, e autodirecionamento e orientação pelos valores pessoais, referente à carreira proteana. No Brasil, Silva (2009) realizou a validação dessa escala, mas não utilizou análises fatoriais.

Esse estudo confirma a validade da escala no Brasil e oferece análises adicionais ao estudo de Silva (2009), pois avalia as quatro dimensões em um único modelo fatorial e utiliza a análise fatorial exploratória e confirmatória, além de uma amostra maior. As análises também apontam que o país apresenta resultados semelhantes, quanto às correlações entre as dimensões de carreira, aos Estados Unidos (BRISCOE; HALL; DEMUTH, 2006) e África do Sul (DE BRUIN; BUCHNER, 2010).

Além da validação da escala que permite a ampliação de estudos empíricos sobre as novas carreiras no Brasil. Os resultados apontam que o autodirecionamento é mais relevante para explicar a carreira proteana do que a orientação pelos valores, enquanto a mobilidade psicológica é mais relevante para explicar a carreira sem fronteiras do que a mobilidade física. Conclui-se que a carreira sem fronteiras vai além da mobilidade física.

 

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