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O objetivo do presente estudo é verificar o Grau de Aderência Plena (GAPIE) e o Grau de Evidenciação Efetiva (GEE) das empresas dos setores de petróleo, gás e biocombustível e de utilidade pública no Brasil, mediante análise dos relatórios de sustentabilidade, elaborados pela versão G3 das Diretrizes do Global Reporting Initiative (GRI).
Desenvolve uma metodologia multicaso com abordagem qualitativa e finalidade exploratória quanto à aderência dos relatórios de empresas brasileiras aos parâmetros do GRI (G3). Optou-se pela utilização de uma amostra não probabilística e a pesquisa foi direcionada para as empresas de dois setores brasileiros petróleo, gás e biocombustível e utilidade pública. Em seguida, no site de cada empresa se obteve os relatórios de sustentabilidade onde constava o sumário de índice remissivo dos indicadores.
A contabilidade ambiental que tem como foco principal o desenvolvimento sustentável traz, através de relatórios de sustentabilidade, informações que podem propiciar às empresas conhecimentos estratégicos sobre os pontos fortes, fracos, oportunidades e riscos de atuar num mercado competitivo. O relatório do Global Reporting Initiative (GRI) é constituído por um conjunto de princípios e indicadores de ordem econômica, social e ambiental com ênfase na transparência, qualidade e confiabilidade.
Após esta análise verificou-se que a Petrobras e Cemig são classificadas como as que possuem maior aderência aos indicadores essenciais do GRI. Contudo, ainda se observa que, apesar do esforço postulado pelo GRI em desenvolver um modelo de qualidade, mais consistente e completo de relatório de sustentabilidade, a sua aplicabilidade nos dois setores analisados ainda precisa ser aprimorado para que os diversos usuários possam ter acesso ao real nível de responsabilidade ambiental das organizações.
Contribui no fortalecimento sobre o objeto de estudo, os indicadores essenciais do GRI (G3) e ainda sob o enfoque contábil que, ao divulgar informações de natureza econômica, financeira e social, vem merecer atenção especial na discussão corporativa, constituindo-se em um dos instrumentos mais importantes dos quais os gestores dispõem para comunicar-se com o mercado em geral e com os investidores.
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