RESUMO
Código: 734
Tema: Cooperação Tecnológica e Inovação Aberta

 

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Interação Universidade-empresa: Análise Multicasos
 

O desenvolvimento da sociedade contemporânea fundamenta-se cada vez mais na densidade científico-tecnológica. Surgem políticas para promover mais interação entre universidades e empresas, ancoradas no potencial acadêmico de contribuir para gerar inovação. Ao mesmo tempo diversas condicionalidades influenciam o processo de interação. É importante um adequado entendimento de como se manifestam estas condicionalidades. O objetivo deste artigo é analisar o perfil das interações universidade-empresa.

O estudo caracteriza-se como uma pesquisa descritiva com abordagem qualitativa. Foi operacionalizado através de estudo de casos múltiplos em três universidades do Rio Grande do Sul: Universidade Federal de Santa Maria – UFSM, Pontifícia Universidade Católica – PUCRS e Universidade de Caxias do Sul – UCS. Para análise dos dados utilizou-se um modelo conceitual adaptado de Segatto-Mendes e Sbragia (2002), através de análise de conteúdo.

A promoção deliberada de interações universidade-indústria-governo tem demonstrado duas vertentes: (1) formalização de esforços acadêmicos para promover relações com a indústria e (2) generalização de provisões de fundos administrados pelo estado e dedicados a fomentar a inovação no nível empresarial (SUTZ, 2000). Mas poucas empresas utilizam universidades como fonte para atividades inovativas (TESSARIN e SUZIGAN, 2011). As empresas não aproveitam plenamente a infraestrutura de C&T.

Os casos apresentaram variações entre as instituições relacionadas principalmente ao processo, mas entre a PUCRS e a UCS foram identificadas muitas semelhanças. As barreiras e dificuldades enfrentadas foram diferentes para cada instituição mas todas estão relacionadas a fatores institucionais. Um ponto a destacar é que o suporte governamental não foi apontado como um fator chave para promover a interação, embora o grupo da PUCRS utilize recursos para desenvolvimento de projetos conjuntos.

A principal contribuição é a comparabilidade entre categorias de análise que podem ser aprofundadas em estudos exploratórios. Outra questão é a possibilidade de comparar perspectivas do setor público e privado, bem como diferentes perfis do setor privado.

 

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