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Quando a empresa XPTO incorporou a empresa ACME (nomes fictícios), foi necessário aculturar e capacitar os funcionários incorporados. Na área de tecnologia, objeto desse estudo, notou-se que a XPTO dispunha de treinamentos internos oficiais para assuntos de lenta evolução, como tecnologias mainframe. Para os de evolução rápida ou que fossem pouco usuais, não havia, elevando custos e tempo para dar vazão a projetos. A XPTO estava diante de um problema de gestão de conhecimento.
Um funcionário sem poder hierárquico, um dos autores desse estudo, propôs fazer o uso de videoaulas para externalizar o conhecimento tácito (conceitual e prático) dos seus detentores, por ser comunicação mais eficiente que meios escritos como manuais. A aplicação não foi feita apenas em cursos, mas em reuniões formais de projetos. Foi feito uso também como meio de registro em situações informais (processo de socialização da gestão do conhecimento) como reuniões de equipes pequenas.
Para se criar as videoaulas e os vídeos de registro, foi utilizado o aplicativo freeware Free Screen To Video, da Koyote Software, com fins de capturar a tela do computador e o áudio de um microfone acoplado ao mesmo, convertendo tudo em vídeo. Quando necessário (para abordar conceitos), slides em PowerPoint (da Microsoft) foram criados e apresentados durante a gravação. Para a edição dos vídeos, foi utilizado o Windows Movie Maker da Microsoft.
Houve grande aceitação de gestores (chegando à alta gerência), multiplicadores e educadores corporativos, por feedback imediato. A opinião de colegas e alunos foi avaliada por pesquisa de campo através de questionário e entrevista, com aceitação de 96,87% dos entrevistados. O maior fator conjuntural foi a pressão dos principais concorrentes, o que faz a XPTO adotar cultura de inovação e gestão participativa: isso possibilitou o início e a continuidade da iniciativa do funcionário.
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