A realidade econômica da atualidade tem incentivado o trabalho autônomo e em face da capacidade que manifestam os empreendedores torna-se importante estudar os aspectos que os caracterizam. Estudar as características psicossociais que perpassam o empreendedorismo, sobretudo a figura do empreendedor é uma linha de pesquisa de grande interesse dada a situação econômica atual e as necessidades do meio organizacional.
A pergunta que norteia a presente pesquisa: Como se relacionam a autoeficácia e a intenção empreendedora, sob a influência do comportamento planejado, dos estudantes do curso de Administração e Ciências Contábeis com seus estilos cognitivos? Definiu-se como objetivo geral neste estudo, analisar as conexões entre o estilo cognitivo dos estudantes com a autoeficácia e a intenção empreendedora, sob a influência do comportamento planejado, que declaram ter.
Allison e Hayes (2012) entendem por estilo cognitivo a maneira que cada um de nós possui uma predisposição para coletar, processar e analisar informações de uma maneira particular e única. A teoria da autoeficácia foi apresentada por Bandura como um traço de personalidade que afeta a motivação para realizar com sucesso as tarefas ou o grau de tolerância para enfrentar determinadas situações adversas. A intenção empreendedora reside na iniciativa dos indivíduos de criarem ou abrirem seu próprio.
A pesquisa de caráter quantitativo e descritivo, foi realizada com estudantes concluintes dos cursos de administração e ciências contábeis de duas universidades comunitárias, se analisaram as relações que têm seus estilos cognitivos com a autoeficácia e a intenção empreendedora que declaram ter, sob influência do comportamento planejado. Para atingir os objetivos foram feitas comparações de médias com testes t e Anovas e usadas análise fatorial e modelagem em equações estruturais.
A associação entre a autoeficácia empreendedora (AE) com a intenção empreendedora (IE) também se mostrou significante. Para aferir a influência do comportamento planejado percebido sob a ótica de Jaén e Liñán (2013), que todas as relações obtiveram coeficientes significantes. O controle comportamental percebido obteve o menor coeficiente de significância. A associação do comportamento planejado (CP) e a intenção empreendedora (IE) se observou uma associação significativa.
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