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Não é de hoje que o governo estadual em trabalho conjunto com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), em parceria com as instituições de ensino superior, tem feito um grande esforço para estimular a inovação em empresas. Uma das iniciativas, representantes desse esforço, se constitui no Programa de Apoio à Pesquisa em Parceria para Inovação Tecnológica (PITE), que se destina a financiar projetos de pesquisa desenvolvidos por empresas localizadas no Brasil ou no Exterior.
Diante disso, o objetivo geral do presente trabalho é caracterizar as empresas parceiras do PITE com base em sua atividade científica e tecnológica por meio do número de depósitos de pedidos de patentes por elas efetuados. Os objetivos específicos constituem em: (i) descrever a cronologia do número de empresas beneficiárias do PITE. (ii) caracterizar as empresas beneficiárias segundo código CNAE (iii) agrupar os projetos apoiados pelo PITE segundo áreas do conhecimento.
Segundo o Manual de Oslo, as atividades de inovação são todas as etapas científicas, tecnológicas, organizacionais, financeiras e comerciais que de fato levam, ou pretendem levar, à implementação de produtos ou processos tecnologicamente novos ou aprimorados. As atividades científicas e tecnológicas são, portanto, duas entre as cinco atividades do processo de inovação. O Manual de Oslo também indica que dois indicadores de ciência e tecnologia para inovação: recursos de pesquisa e patentes.
Quanto aos procedimentos metodológicos, o presente estudo utilizou-se basicamente de pesquisa documental indireta e estatística descritiva para a análise dos dados coletados.
Os resultados apontam que a maioria das empresas pertencem ao grupo fabricação de produtos farmacêuticos; a área de conhecimento dominante é engenharia química e a maioria das empresas possuem apenas um projeto no PITE. No que diz respeito à propriedade industrial, 49 % das empresas possuem pelo menos um depósito, 97,6% das empresas beneficiárias no INPI; 59,5% possuem depósitos junto aos quatro organismos de proteção a propriedade intelectual e 10% das empresas tem depósitos junto com a FAPESP.
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