RESUMO
Código: 1043
Tema: Política e Estratégia Tecnológica

 

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Por Que O Brasil Não Inova: Uma Comparação Entre Nações
 

Pretende-se salientar neste estudo as principais diferenças que existem entre o Brasil, país ainda pouco inovador de acordo com rankings internacionais que alocam países conforme os diferentes graus de inovação, com países mais e/ou menos inovadores. Por meio de variáveis relacionadas ao desenvolvimento de inovação, pretender-se-á demonstrar aqui quais fatores influenciam tal desenvolvimento de forma mais intensa e quais deles demandam por maiores investimentos para tecnologia e inovação.

O objetivo deste estudo é o de demonstrar, por meio de estudo quantitativo, os fatores (variáveis) que possuem maior influência sobre o desenvolvimento de inovação nos países, sobretudo no Brasil. Com os resultados, tornar-se-á possível analisar e discursar acerca de quais fatores deveriam receber maior investimento e atenção para que se possa fortalecer e ampliar o desenvolvimento de inovação no Brasil.

Inovação e grandes empresas: Porter; Stern, 2002 Inovação e PIB per capita: Stiglitz, 2003 Inovação e gastos públicos com educação: Porter; Stern, 2002, Feldmann, 2009, Durham; Sampaio, 1995 Inovação e gastos públicos com P&D: Stiglitz, 2003, Porter; Stern, 2002 Inovação e desempenho de alunos no PISA: Feldmann, 2015, Romer, 2012 Inovação e exportação de bens de alta tecnologia: Porter; Stern, 2002 Inovação e número de patentes: Stiglitz, 2003 Inovação e número de engenheiros: Porter; Stern, 200

O estudo pode ser considerado predominantemente quantitativo e descritivo, visto que utilizar-se-ão dados mensuráveis para se testar a validade de terminadas variáveis e, também, porque se propõe a descrever um problema de pesquisa com base em indicadores obtidos por meio de outros estudos. Utilizar-se-á o procedimento de regressão linear múltipla para analisar a relação entre o índice de inovação dos países e outras variáveis que podem, ou não, influenciar aquele índice.

As variáveis “PIB per capita”, “Gastos públicos com P&D”, “Exportação de bens de alta tecnologia”, “Gastos públicos com educação”, “Número de grandes empresas” e “Número de patentes” são, em ordem decrescente, as que mais se relacionam com o nível de inovação alcançado pelos países. A única variável negativamente correlacionada com inovação é a que aborda o número de patentes registradas num determinado país, o que implica que este não é um relevante indicador quando se pretende avaliar inovação