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O objetivo deste artigo foi verificar a agregação de valor que é gerado para os envolvidos no processo de inovação aberta. Neste trabalho, foi analisada uma instituição brasileira do segmento da saúde, que investiu e participou da construção do Robô Da Vinci. A pesquisa foi qualitativa, gerada a partir de análise documental apoiada em relatórios divulgados pela empresa, reportagens em jornais, revistas de negócios e artigos acadêmicos.
Este artigo tem como problema de pesquisa: Qual a influência das práticas de inovação aberta na experiência tecnológica de desenvolvimento do Robô Da Vinci? O objetivo é verificar as práticas de inovação no desenvolvimento do robô.
O Manual de Oslo (OECD, 2005) apresenta o conceito de inovação como sendo um produto (bem ou serviço), um processo ou novo método organizacional, totalmente novo ou melhorado, que pode ser implementado na organização ou em relações externas. Deve ser considerado o grau de novidade das inovações que pode ser novo para a empresa, novo para o mercado ou novo para o mundo (CORAL, OGLIARI, ABREU, 2008).
Nesse estudo foi utilizada a metodologia de pesquisa qualitativa, de natureza exploratória, com dados secundários. A pesquisa foi estruturada em levantamento de dados e análise de documentos no segmento de saúde em organização hospitalar, sendo os resultados interpretados por meio de análise de conteúdo. A coleta de dados permitiu o entendimento amplo do fenômeno estudado, com a obtenção de informações relevantes que envolvem seu contexto.
A tecnologia dos robôs vem sendo pesquisada e desenvolvida há alguns anos, foi incorporada a rotina diária desde metade do século XX. Em 1995 foi fundada a empresa Intuitive Surgical Inc., responsável pelo equipamento robótico Da Vinci, e esse foi reconhecido em 1997, quando foi utilizado para realizar a primeira colecistectomia robótica por Himpens et al., na Bélgica por telepresença (ALBERT EINSTEIN, 2014).
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