RESUMO
Código: 1088
Tema: Temas Livres: Micro Empreendedor Individual, Empreendedorismo e Desenvolvimento Econômico, e Redes Empreendedoras: Franquias

 

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Analise do Desempenho Economico das Empresas de Londrina Pelas Declarações Fisco-contábeis: Ambiente de Crescimento Ou Estagnação?
 

O Brasil mais recentemente adotou um tratamento diferenciado às Micros e Pequenas Empresas MPEs. Londrina foi considerada pelo seu desempenho econômico a capital mundial do café. Entretanto, não tem uma atividade ou setor chave que alavanque a sua economia desde que acabou o ciclo do café. Grandes empresas, algumas de faturamento bilionário, surgiram nessa cidade e prosperaram ao ponto de serem representativas em todo o país.

Nesse ambiente de Londrina há uma grande dificuldade de se fazer uma leitura do desempenho econômico da pequenas empresas. A política pública aqui lembrada é o apoio ao empreendedorismo, já que as MPEs respondem por mais de 15% do PIB local e não recebem incentivos suficientes por parte dos órgãos responsáveis para o seu desenvolvimento. O objetivo desse estudo foi descrever o desempenho econômico dos setores industriais e comerciais da MPEs de Londrina entre 2000 e 2005.

Para Schumpeter (1961, pp.110-113) existem revoluções que não são permanentes, pois, ocorrem em explosões discretas, separadas por períodos de calma relativa. O processo jamais pára havendo sempre uma revolução ou absorção dos resultados da revolução, o que é conhecido como ciclo econômico.Para Penrose (1959) a firma é um conjunto de recursos materiais produtivos, como as instalações, equipamentos, recursos do solo e naturais, matérias-primas, bens semi processados, e outros.

A pesquisa é classificada como descritiva para Richardson (1999), e este estudo procura responder qual foi o desempenho da Indústria do vestuário de Londrina PR entre 2001 e 2005, pelas Declarações Fisco Contábeis DFCs, comparando-o ao desempenho econômico brasileiro. Ela limitar-se-á a detectar o que aconteceu, não manipulando variáveis e obtendo-se como resultado um controle de variáveis, que Gil (2002) e Cooper e Schindler (1995) consideram “ex-post-facto”.

Os cálculos desse estudo apontaram para um desempenho superior das MPEs de Londrina PR nos novos indicadores: o Índice de Geração de Riqueza iGR, de 24,5% em 2001 para 35,9% em 2005 e no indicador Valor Adicionado Das Micro E Pequenas Empresas VAMPEs pelo qual o resultado apurado foi de uma participação dessas empresas na riqueza total da cidade de aproximadamente 15%.Destaca-se o aumento de 318 para 507 Médias e Grandes empresas no período inaugurando um ciclo.