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Concorrência e problemas socioambientais impuseram às empresas postura voltada a responsabilidade social, objetivando reduzir consequências negativas de suas operações. O desafio da gestão é equilibrar desempenho econômico e socioambiental, além de publicitar estas ações para obter competitividade. A GRI cumpre esse propósito, com relatórios de sustentabilidade aceitos mundialmente. A pesquisa justifica-se em gap teórico por iniciar crítica a GRI através do modelo de RSC, focando a competitivida
O presente trabalho tem como problema de pesquisa a seguinte questão: como os indicadores de desempenho da GRI enquadram-se aos impactos socioambientais do modelo de RSC proposto por Porter e Kramer (2006)? O objetivo é investigar como os indicadores da GRI enquadram-se nos impactos sociais propostos pelo modelo de RSC proposto por Porter e Kramer.
Este artigo trata da relação entre o modelo Responsabilidade Social Corporativa (RSC) de Porter e Kramer (2006; 2011) e a estrutura do relatório de sustentabilidade estabelecida pela Reporting Initiative (GRI).
Configura-se como pesquisa exploratória e descritiva de natureza qualitativa. Os dados secundários foram coletados do site da GRI (2014), e sua análise foi feita por meio de análise de conteúdo, tendo como base os indicadores de desempenho estabelecidos no relatório de sustentabilidade da GRI e o modelo de RSC de Porter e Kramer (2006).
A análise dos dados permitiu evidenciar que os indicadores de desempenho dos impactos sociais da GRI são genéricos, com foco nas questões sociais importantes para sociedade, com baixo impacto na competitividade da empresa, focada no posicionamento de boa cidadania, estágio inicial do posicionamento de RSC responsiva.
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