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Vivemos em um planeta onde existe um limite de crescimento. Conforme as cidades crescem, há mais demanda por serviços públicos e bens de consumo. Progresso material e desenvolvimento econômico não podem ser os últimos objetivos. Penna (1999) coloca que “o que deveria ser apenas um meio está sendo cada vez mais confundido com os objetivos últimos, que são o desenvolvimento humano, a sobrevivência e o bem-estar presente e o futuro da nossa espécie”.
Apesar do crescente interesse por parte da sociedade, a preocupação com o consumo sustentável parece não ter afetado de forma significativa o comportamento de compra dos consumidores. A pesquisa realizada pelo Instituto Akatu (2013) sobre o consumidor brasileiro e as percepções a respeito das consequências do ato de consumir concluiu que embora haja o elevado reconhecimento da importância dos problemas relativos ao padrão de consumo.
Consumo sustentável é o uso de serviços e produtos que respondam às necessidades básicas de toda a população e trazem melhoria na qualidade de vida, ao mesmo tempo em que reduzem o uso dos recursos naturais e de materiais tóxicos, a produção de lixo e as emissões de poluição em todo o ciclo de vida, sem comprometer as necessidades das gerações futuras. O consumidor consciente tem como principal característica a análise crítica que faz no momento de sua escolha por produtos.
A metodologia do presente trabalho é exploratória e quantitativa, levantada através de uma amostra não probabilística a partir de dados coletados de 313 indivíduos entrevistados. Também, utilizou-se a Teoria de Resposta ao Item (TRI) e o método qui-quadrado.
Com a aplicação da Teoria de Resposta ao Item não paramétrica foram identificadas escalas com o objetivo de definir as dimensões do Consumo Sustentável. De acordo com a técnica, inicialmente foram formadas 06 escalas com 17 questões. As demais questões (07 variáveis), não apresentaram escalonabilidade razoável (definida como 0,30) e, portanto, não serão consideradas na análise a seguir.
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