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Após retomar suas atividades profissionais em 2011, o Mogi das Cruzes Basquete passou a participar do NBB, campeonato nacional organizado pela Liga Nacional de Basquete, na temporada 2012-2013. Desde sua primeira participação, a equipe manteve a maior média de público nos ginásios. Após disputar a fase eliminatória da competição pela primeira vez em sua segunda temporada, a equipe precisava maximizar suas receitas para poder investir em atletas, buscando uma melhor posição competitiva.
Com base na demanda observada nas duas temporadas anteriores, os gestores passaram a avaliar a viabilidade iniciar a cobrança pelos ingressos para as partidas da equipe, até então gratuitas. Fundamentada em teorias econômicas e de marketing, a entidade de prática acreditava que a cobrança dos ingressos não impactaria a demanda, em razão da reduzida elasticidade preço da demanda no segmento esportivo, bem como da melhora da percepção de qualidade por parte dos consumidores.
Após os estudos de necessidade de caixa para a temporada seguinte, através da imprensa local, informaram os torcedores sobre o início da cobrança pelos ingressos. Nos dias seguintes, acompanharam a reação à notícia por meio das redes sociais. Após fixarem o preço por ingresso em R$20,00, observaram grande rejeição por parte do público ao preço proposto, o que levou a equipe a reduzir o valor pela metade.
Como esperado pelos gestores, a cobrança pelos ingressos não resultou em redução estatisticamente significativa da média de público presente aos jogos. A equipe manteve durante a temporada a maior média de público entre as equipes participantes, ainda que muitas destas mantivessem a política de gratuidade dos ingressos. Desportivamente, a receita gerada permitiu investimento em novos atletas, resultando em significativo crescimento no número de vitórias da equipe durante a temporada.
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