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A diversidade é observada, em sua essência, em qualquer ambiente onde se destacam aspectos que se apresentam de maneira diferente de um padrão considerado normal num parâmetro estatístico. No Brasil, os principais estudos indicam que o tema começou a ser tratado mais enfaticamente na década de 1990 (ALVES ; GALEÃO-SILVA, 2004), ainda se apresentando de uma maneira muito delicada a questão do tratamento das minorias dentro das organizações brasileiras.
Este estudo trata da diversidade, com a pretensão de investigar as seguintes questões de pesquisa: Qual é o diálogo teórico atual que abarca o tema diversidade, bem como os aspectos que permeiam o assunto? E como as organizações tidas como as melhores para as mulheres trabalharem compreendem diversidade?
Dessa forma, esta pesquisa objetiva apresentar o diálogo teórico sobre os principais aspectos de diversidade. E em complemento, objetiva-se compreender como as empresas entendem diversidade.
Entre as muitas definições de diversidade e os vários aspectos que circundam o assunto, Loden e Rosener (1991) consideram as dimensões primária (idade, etnia, raça, etc) e secundária (crença, renda, estado civil, etc.). Jackson e Ruderman (1996 apud HANASHIRO; GODOY, 2004) apresentam o tema dividindo a diversidade em demográfica, psicológica e organizacional. Alves e Galeão-Silva (2004) sugerem que a diversidade pode ser observada como “uma variedade de atributos de indivíduos e grupos".
Foi elaborada, inicialmente, uma pesquisa bibliográfica, por meio do levantamento e análise de artigos acadêmicos, dissertações, livros e documentos tratando de diversidade. Realizou-se também um levantamento através dos websites das empresas para investigação do tratamento dessas organizações à diversidade presente. Busca-se a validação dessa pesquisa através da comparação dos resultados aqui alcançados, com os de outras duas publicações sob essa mesma temática.
O conceito de diversidade na ótica das organizações é permeado de vários elementos, acompanhando o diálogo acadêmico para esse constructo.
A motivação das organizações para gerir a diversidade vem, em sua maioria, da possível atração de vantagem competitiva, com algumas mencionando questões de justiça social.
A iniciativa da organização em ir além do cumprimento das políticas de ações afirmativas pode se apresentar de maneira fundamental para o sucesso das práticas de gestão da diversidade.
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