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A partir da percepção das potenciais oportunidades de lucro geradas pelo mercado da BP, existem empresas que estão explorando novos formatos de bens e serviços que buscam alinharem-se às características que são peculiares a essa camada da população. Todavia, para atender ao público de baixa renda, é preciso que se comece a pensar em novos formatos de negócios, bens e serviços, exigindo, dessa maneira, um processo de inovação radical em tecnologia e modelos de negócios.
O problema de pesquisa foi elaborado em forma de questão da seguinte maneira: como empresas do setor do varejo têm inovado em serviços para atender aos consumidores da base da pirâmide. No sentido de contribuir para responder a essa questão de pesquisa, o objetivo desse artigo é analisar como empresas do setor de varejo têm inovado em serviços para atender aos consumidores da base da pirâmide.
Pesquisas recentes (DJELLAL; GALLOUJ; MILES, 2013), passam apontar o serviços definido pela mobilização de competências e técnicas, sejam elas internas ou externa na produção das características finais. Desta forma, a inovação passa a ser percebida pelos esforços na alteração das características de determinados serviços, obtidos pelo resultado de processos naturais ou de aprendizagem, gerando assim novos modelos de inovações. Podendo estes estarem direcionados a uma camada social como a BP.
Este artigo utilizou-se do estudo de caso como estratégia pesquisa, focando o entendimento da dinâmica presente em um caso único e contando com evidências de caráter qualitativo. A utilização desta estratégia tem por objetivo estar alinhada a diversas pesquisas publicadas e direcionadas a temática da BP (PRAHALAD; HART, 2002; PRAHALAD; HAMMOND, 2002; PRAHALAD, 2006;ANDERSON; MAKIDES, 2007; PRAHALAD, 2010; PRAHALAD, 2012)
O investimento em produtos mais enxutos e com características simplificadas pode significar um diferencial para o mercado em que a empresa está inserida, proporcionando, por meio de tal inovação vantagem competitiva. Considerando que a Empresa 3 destina-se a atingir um público que, possui condições econômicas, educacionais e culturais diferenciadas, a oferta precisa estar alinhada de tal forma que possa ser absorvida por seus potenciais clientes, tornando-se uma inovação do tipo disruptiva.
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