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A academia de marketing negligencia seu papel na geração de conhecimento sobre o desenvolvimento de tecnologias por meio das universidades e as possibilidades de suas conversões em inovação. Também há desinteresse na aplicação de suas correntes teóricas nas relações entre universidades, mercados, governos e sociedade. Assim, o objetivo geral deste ensaio teórico é discutir o papel estratégico do marketing nas relações das universidades públicas com o mercado no desenvolvimento de tecnologias.
O problema norteador deste trabalho é: Como as concepções mais atuais do marketing colaboram para despertar o interesse da academia da área para as relações entre marketing, tecnologias, mercados e universidades? O objetivo geral deste ensaio teórico é discutir o papel estratégico do marketing para as relações das universidades públicas com o mercado no desenvolvimento de tecnologias, visando, como resultado final, a promoção da inovação.
Carasila e Milton (2008) apresentam uma evolução do conceito de marketing com a divisão em três distintos períodos: Pré-Conceitual (1900-1959); Conceituação Formal (1960-1989), Atual Conceito de Marketing (1990 – atual). Para Kumar (2015), o paradigma Emergente do Marketing é claro e diz que ele deve ser integrante do processo de tomada de decisão nas organizações, demandando a plena integração das atividades de marketing a outras funções, o que gera oportunidades únicas para os pesquisadores.
Este trabalho caracteriza-se como ensaio teórico fundamentado, especialmente, em revisão de artigos de periódicos nacionais e internacionais, visando discutir o papel estratégico do marketing para as relações das universidades públicas com o mercado no desenvolvimento de tecnologias, visando, como resultado final, a promoção da inovação.
O conhecimento é recurso estratégico valioso para obtenção de vantagem competitiva sustentável; nas organizações intensivas em conhecimento, isto torna-se um atributo chave. Gerar riqueza e desenvolvimento estimulando o potencial de conhecimento gerado pelas universidades é um movimento que intensificou-se após as maiores economias ocidentais criarem leis específicas de apoio à inovação. Surge a indagação: “Existe essa coisa de mercado para o conhecimento acadêmico?" (WEIK, 2014, p. 432)
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