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Até o momento, a literatura tem se concentrado quase que exclusivamente em analisar a relação entre o desempenho ambiental e retorno financeiro para as empresas (Poudyal et al, 2012; Lee, 2012), poucas pesquisas têm sido realizadas no sentido de entender o que motiva as empresas a apoiar projetos ambientai e, mais especificamente compreender seu interesse no mercado de emissões de carbono e projetos de compensação para lidar com a mudança climática (Pinske, 2007; Poudyal et al, 2012).
O estudo teve como objetivo identificar e analisar os fatores que motivam as empresas a investirem em projetos ambientais relacionados à mudança do clima. Para atingir o objetivo da pesquisa, foi realizado um mapeamento bibliométrico das publicações em periódicos internacionais e nacionais no período de 1990 a 2014. Esse estudo é oportuno, tendo em vista que as percepções das empresas podem ser bastante heterogêneas, com relação aos fatores que motivam melhorias no seu desempenho ambiental.
Estratégia corporativa de carbono é uma nova área de pesquisa (Whiteman, Vos, Chapin; Yli-Pelkonen; Niemelä, & Forbes, 2011). O aumento das atividades de gestão do meio ambiente pode ser evidenciado tanto por ações desenvolvidas pelo poder público, como pelo setor privado (Haddock &; Tourelle, 2010). Se por um lado, a legislação ambiental está cada vez mais rigorosa, de outro lado muitas empresas têm apresentado iniciativas voluntárias de natureza ambiental (Gonzalez-Benito & Gonzalez-Benito, 20
O método adotado foi a bibliometria, que é utilizado para analisar os aspectos mais importantes da produção científica com aplicação de análises estatísticas e matemáticas (Pritchard, 1969; Spinak, 1998). Segundo Araújo (2006), este método é indicado quando se pretende conhecer as especificidades de diferentes áreas do conhecimento, bem como conhecer as características, evolução, tendências e elaborar mapas que representem de forma adequada os aspectos quantitativos do conhecimento científico.
Eventos climáticos extremos podem afetar as empresas de maneira direta e indireta. Quando não afetam diretamente o negócio, ainda assim, podem gerar prejuízos econômicos, dado que uma catástrofe natural, dependendo de suas proporções, pode afetar o poder de compra da população local, bem como modificar a frequência e os padrões de viagem no caso do turismo.
A análise seguinte foi relacionada às abordagens teóricas contidas nos artigos.
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