RESUMO
Código: 1198
Tema: Simbolismos, Culturas e Identidades Organizacionais

 

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Percepções Sobre Criatividade e Economia Criativa: Um Estudo Fenomenológico
 

A globalização permite o surgimento de novos conceitos e a transformação de outros, tais como: os de “economia criativa” e “criatividade”. Nesse sentido, cabe verificar se as pessoas que trabalham em ambientes considerados “criativos” possuem conhecimento em relação a essas inovações conceituais.

O problema de pesquisa definido foi: Como a criatividade e a economia criativa são percebidas por profissionais que atuam em um ambiente considerado “criativo”? Deste problema de pesquisa, emergiu o objetivo geral: Identificar a percepção de profissionais do Centro de Artes e Comunicação (CAC) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) sobre os conceitos de criatividade e economia criativa.

Antes de adentrar nos diversos conceitos elaborados sobre economia criativa, discorreu-se sobre a concepção-base para a formação de qualquer um deles: a criatividade. A partir da discussão sobre os conceitos de criatividade individual (cognitiva), social (coletiva), multidimensional e organizacional, pode-se evoluir para as conceituações de economia criativa, que já em sua denominação, remetem à criatividade.

Para se alcançar os objetivos do estudo será utilizada uma abordagem qualitativa: a fenomenologia. A análise dos dados e informações adotada no presente artigo foi a análise fenomenológica proposta por Sanders (1982), que considera a observância de três procedimentos: descrição do fenômeno na íntegra (a fala do sujeito entrevistado); identificação dos temas que emergem das falas dos sujeitos; e junção dos temas em unidades de significação ou sentido.

Percebe-se com o estudo realizado, que a criatividade é vista como essencialmente individual. Além disso, contribui à sociedade de diversas formas, principalmente, pela geração de ideias novas e soluções simples. Enquanto, a economia criativa é vista como a produção de bens criativos, que podem contribuir ao desenvolvimento econômico. E, a universidade exerce o nobre papel de fomento à criatividade, principalmente, a partir dos seus eixos de ensino e pesquisa.