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Os benefícios comerciais, financeiros e reconhecimento de mercado só são alcançados graças a estudos contínuos do Comércio Exterior e suas ramificações. É preciso que o conceito e prática de sustentabilidade estejam agregados aos processos das negociações, pois, no mundo contemporâneo, o advento dessas operações, oportuniza os riscos ambientais. Todavia, mesmo com todo processo de modernização, os portos brasileiros ainda caminham a passos lentos nas questões ambientais e de sustentabilidade.
Desastres ambientais geralmente são causados pela ação humana ou pelo necessário avanço tecnológico das últimas décadas e, associando a modernização dos portos brasileiros, questiona-se: como tornar mais eficaz os ensinamentos teóricos nas temáticas tangentes às questões socioambientais e sustentabilidade aos atores envolvidos nas atividades de Comércio Exterior? Assim, este estudo tem por objetivo propor uma metodologia de ensino que seja possível alinhar teoria e prática do Comércio Exterior.
Pereira (2011), Dias (2009) e Matos (2007) afirmam que se faz necessário primar pelas questões ambientais e a prática da sustentabilidade em qualquer esfera da sociedade, já que desenvolvimento cultural e, socioambiental são na atualidade, necessários e irreversíveis. Todavia, critérios e padrões precisam ser estabelecidos de forma que o meio ambiente se desenvolva, sofrendo minimamente com as consequências das ações praticadas e nesse contexto, não se exclui o ambiente portuário.
Este estudo de caráter exploratório e qualitativo de cunho qualitativo empregou como método a pesquisa bibliográfica, com foco na capacitação e qualificação de profissionais interessados na área de comércio exterior. A partir da revisão da literatura observou-se carência de práticas no ensino das temáticas socioambientais e sustentabilidade, voltadas para ambientes portuários. Para lócus da pesquisa foi eleito o Porto de Santos, por ser o maior da América Latina e o mais importante do Brasil.
Os conteúdos propostos pelas IES na atualidade, buscam atender na maioria, os requisitos legais determinados pelo MEC, conforme lei 9795/1999, Decreto 4281/2002 e Resolução CNE/CP 2/2012 (Educação Ambiental) e Decreto 7746 de 05/06/2012 e Instrução Normativa 10, de 12/11/2012 (Desenvolvimento Nacional Sustentável). As matrizes curriculares não contemplam essas temáticas em âmbito da prática. Em ambiente portuário, este assunto demanda muito estudo e conscientização dos atores envolvidos.
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