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O crescimento econômico e político de países emergentes construiu uma nova classe de consumo de 1,2 bilhão de pessoas, trata-se da classe média, que passou a figurar mundialmente no centro dos interesses econômicos, empresariais, políticos e sociais. No Brasil, a classe média já representava 54% da população em 2014, atingindo 108 milhões de pessoas. Porém, há poucos estudos enfocando o consumo de status (bens não funcionais) aderentes à realidade dos países emergentes, como o Brasil.
As mudanças no consumo ligadas às necessidades sociais (consumo simbólico), que visa o pertencimento a um grupo ou diferenciação de outros grupos (consumo de status), carecem de pesquisas de marketing. Assim, objetivou-se fazer uma revisão bibliográfica sobre o conceito de classe social e o impacto da classe social no comportamento de consumo e propor um framework teórico e uma agenda de pesquisa para um estudo mais completo da classe média brasileira.
Classe social e consumo de status (baseado três tipos de recursos: capital econômico, social e cultural). Critérios de estratificação de classes sociais e econômicas. A classe média: critérios de classificação em nível mundial. Estratificação e classes sociais no Brasil: critérios analíticos. Especificamente a classe média brasileira.
Este ensaio teórico foi construído a partir de uma revisão bibliográfica sobre o conceito de classe social e o impacto da classe social no comportamento de consumo. Vale ressaltar que, segundo Meneghetti (2011, p. 321) em um “ensaio a orientação é dada não pela busca das respostas e afirmações verdadeiras, mas pelas perguntas que orientam os sujeitos para as reflexões mais profundas”.
Foi proposto um modelo de análise e agenda de pesquisa, detalhando questões de pesquisa envolvendo: critérios de classificação de classes sociais, a classe média brasileira e as demais classes sociais e questões especificidades sobre a classe média brasileira.
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