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No âmbito organizacional, o papel da tecnologia evoluiu de artefatos com a finalidade de substituição do trabalho para atuar no processamento da informação. Recentemente, alguns autores têm defendido que a informação deve ser considerada no contexto da Governança de TI sob uma perspectiva mais inclusiva. Com o intuito de contribuir para a teorização da disciplina, o presente artigo defende que os artefatos de Governança de TI devem ser identificados, assim como a interação entre eles.
Tendo em vista a natureza constitutiva da Governança de TI, o presente artigo tem como questão de pesquisa propor uma tipologia própria para a classificação dos artefatos de Governança de TI e dessa forma, contribuir para a teorização das pesquisas na área. O objetivo do artigo é apresentar uma contribuição para a teorização da pesquisa na área através da proposição de uma tipologia própria para classificação dos artefatos de Gove
O desenho do hardware ou software do artefato de TI engloba as estruturas, normas, rotinas e valores que estão latentes em contextos mais complexos no qual o artefato está inserido (BENBASAT e ZMUD, 2003). Tal definição confronta a proposição de Tallon, Ramirez e Short (2013) de que a informação deve ser considerada separadamente em relação aos artefatos físicos. Dessa forma, abre-se espaço para a proposição de uma tipologia própria para a Governança de TI.
No que diz respeito aos objetivos a pesquisa se caracteriza como exploratória. O artigo foi elaborado entre maio e julho de 2015. Foi feito um levantamento dos artigos sobre Governança de TI na base Omnis. Obteve-se um total de 118 artigos que foram classificados segundo a tipologia de Orlikowski e Iacono (2001) e a de Tallon, Ramirez & Short (2013). E por fim, foram classificados na tipologia proposta para a Governança de TI.
Os artefatos de Governança de TI existem de forma relacional, por abrangerem um conjunto de contextos que se relacionam entre si. A tipologia proposta permite categorizar de forma clara os estudos específicos sobre Governança de TI. O equilíbrio no número de artigos classificados nas quatro categorias propostas: Agente, Conteúdo, Meta e Ponte, pode ser um indício de que a tipologia oferece aos pesquisadores e practitioners, melhores condições para a teorização e aprofundamento da disciplina.
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