Este artigo aborda a autopercepção do coordenador de curso superior com relação ao seu PsyCap, agregando dois temas importantes: liderança e capital psicológico, muito estudados atualmente. Paralelo a isto este artigo também lança um olhar sobre a validade da escala PCQ (24) que está sendo utilizada para mensurar o PsyCap de trabalhadores ao redor do mundo. E que aos poucos entra em cena no Brasil.
Problema de Pesquisa: como o coordenador de curso superior se percebe em relação ao seu Capital Psicológico?
Objetivo geral: analisar a autopercepção de coordenadores de curso superior de IES privadas e comunitárias do RS sobre seu Capital Psicológico.
Objetivo específico: abrir a discussão acerca da validade do PCQ (24) no contexto universitário, focando o coordenador de curso superior.
Gestão universitária, Liderança e Capital Psicológico estão interligados através do estudo da autopercepção de coordenadores de curso superior sobre seu PsyCap. E para mensurar o Capital Psicológico aborda-se a escala do PCQ (24). Questionário elaborado por Luthans e colaboradores.
Este estudo foi exploratório/transversal, onde participaram 309 coordenadores de universidades comunitárias e instituições de ensino privado (IES) do RS, numa pesquisa de campo, de abordagem quantitativa. Como instrumento de coleta de dados foi aplicado o PCQ (24). A coleta foi realizada entre julho e agosto de 2014 através de survey eletrônica e utilizada Análise Fatorial Exploratória através do uso do SPSS 22 para analisar os dados.
A autopercepção dos coordenadores de curso superior sobre seu PsyCap revelou: autoeficácia mais alta em homens, enquanto resiliência o foi em mulheres. O tempo de atuação universitária revelou uma curva onde os coordenadores que estão entre 5 a 10 anos de atuação têm as 4 dimensões do PsyCap mais altas. Quanto à validade da escala a dimensão otimismo se desdobrou em 2. Otimismo e resiliência apresentaram baixas cargas totais de variância, remetendo a uma nova análise da escala.
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