O município de São Paulo deflagrou, em 2014, o início da realização do Plano Municipal da Mata Atlântica, impulsionado pela Lei da Mata Atlântica e pela revisão do Plano Diretor.
Esse relato técnico apresenta o processo das oficinas participativas para identificação de potenciais áreas prioritárias para conservação e recuperação da Mata Atlântica dentro do contexto do Plano Municipal da Mata Atlântica.
O método adotado para obtenção da percepção da sociedade durante a dinâmica das oficinas contemplou: a confecção prévia de mapa para a identificação das áreas prioritárias; o preenchimento de uma ficha de registro para apontamento dessas áreas no mapa; e a descrição de uma ficha de diagnóstico das áreas caracterizadas como prioritárias, que poderiam ser todas ou algumas das identificadas na etapa anterior.
Considera-se que as oficinas tiveram alcance satisfatório, em relação ao número de participantes previsto pelos responsáveis pelo Plano Municipal da Mata Atlântica e à divisão dos grupos gerenciados nas oficinas pelos facilitadores. Um dos aspectos positivos refere-se aos aprimoramentos no método promovidos entre oficinas sucessivas. Recomenda-se que as etapas posteriores de elaboração do plano consigam comunicar com transparência a influência dessa etapa na consecução dos objetivos do Plano.
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