RESUMO
Código: 1391
Tema: Relação Governo-Sociedade: Transparência, Accountability e Participação

 

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A Presença das Minorias no Modelo de Gestão Pública Participativa: Uma Análise Sobre A Presença das Minorias Nas Organizações da Sociedade Civil A Partir da Experiência da Juventude Mineira
 

A melhoria do controle da sociedade sobre a administração pública passa pela melhoria na transparência, no accountability e na participação. A participação é uma variável fora do controle do Estado, mas este deve zelar por verificar a representatividade das minorias nas organizações que dizem defender os interesses da Sociedade. E tal percepção também deve se atentar para as diferenças regionais.

O problema central da pesquisa diz respeito à representatividade dos grupos minoritários dentro das organizações que podem participar dos espaços deliberativos, relativos às políticas públicas. Os grupos foram tratados dentro da divisão regional de planejamento governamental. Este trabalho teve como objetivo comparar a presença das minorias dentro das organizações da sociedade civil, pela abordagem de Habermas, e também dentro dos partidos e/ou sindicatos.

A perspectiva como Habermas trabalha a relação da sociedade (Mundo da Vida) com o Estado e Mercado (Sistema), exigem a presença de uma Esfera Pública, para que não ocorra a Colonização do Mundo da Vida, neste sentido é importante tanto a manutenção da Esfera Pública como a defesa e a difusão da Sociedade Civil, de forma a fortalecer o modelo de gestão participativa.

Pesquisa Descritiva. Os dados utilizados neste artigo são provenientes do suplemento especial de juventude da PAD-MG de 2009, de onde foi comparada a presença das minorias, nos diferentes grupos de análise (partidos/sindicatos versus organizações da Sociedade Civil) considerando os mesmos dentro das distintas regiões que orientam o planejamento governamental em Minas Gerais.

Os gráficos tratam de demonstrar como era a proporção entre homens e mulheres, brancos/outros e pretos/pardos, além de moradores de áreas urbanas e de áreas rurais, entre os todos os cidadãos de 15 a 24 anos de Minas Gerais, e aqueles jovens que participavam em 2009, ou já haviam participado de organizações da Sociedade Civil, e depois em partidos políticos e/ou sindicatos.