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Quanto às decisões entre proteção ambiental e ganhos econômicos, Porter (1991) afirma há uma falsa dicotomia baseada numa visão estreita das fontes de prosperidade. Esta discussão se faz relevante em especial quanto a produção agropecuária, que ainda é vista por países em desenvolvimento como solucionadora de problemas econômicos, como é o caso do Brasil que tem no agronegócio uma porcentagem considerável de seu produto interno bruto, mas também como geradora de problemas sociais e ambientais.
Como se caracteriza a atuação sustentável na vertente ambiental do setor sucroenergético de Mato Grosso do Sul? A partir disso o presente estudo tem como objetivo geral: analisar como empresas do setor sucroenergético do estado de Mato Grosso do Sul estão lidando com a gestão ambiental sob uma perspectiva estratégica.
Foram discutidos os temas: sustentabilidade empresarial enquanto elemento estratégico e gestão ambiental e o setor sucroenergético.
A afirmativa de Nidumolu, Prahalad e Rangaswami (2009, p. 2) que diz que “no futuro, apenas as empresas que fazem da sustentabilidade uma meta vão conseguir vantagem competitiva” é adotada neste estudo como sendo a base das motivações para a inclusão da sustentabilidade na estratégia da empresa.
Em relação aos procedimentos metodológicos, o presente estudo é caracterizado como exploratório-descritivo, com o uso de estudo de casos múltiplos (VERGARA, 2013, YIN, 2010). O principal instrumento de coleta de dados foi entrevista semiestruturada e a análise ocorreu em duas etapas: análise individual e análise cruzada dos casos.
O tópico de resultados apresentou a análise cruzada dos dados, sendo estes subdivididos em dois tópicos: O meio ambiente como elemento estratégico no setor sucroenergético e; Práticas ambientais adotadas no setor sucroenergético sulmatogrossense. As práticas observadas na realidade do setor socroenergético do estado de Mato Grosso do Sul corroboram os resultados encontrados por Genuíno e Machado (2013), os quais analisaram o setor em âmbito nacional.
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