|
Empresas que possuem comitê de gestão de riscos apresentam qualidades como: alinhamento do apetite de risco com a estratégia adotada, fortalecimento das decisões em resposta aos riscos, redução das surpresas e prejuízos operacionais, identificação e administração de riscos múltiplos e entre empreendimentos, aproveitamento de oportunidades e otimização do capital.
Frente ao exposto, destaca-se a seguinte questão que norteia o estudo: qual a relação entre desempenho econômico e a presença de comitê de gestão de risco em empresas brasileiras? Com o intuito de responder a questão apresentada, o objetivo deste estudo é analisar a relação entre desempenho econômico e a presença de comitê de gestão de risco em empresas brasileiras.
Gerenciamento de riscos é uma medida que ajuda a reduzir as incertezas e evitar resultados indesejáveis (BERRY; PHILLIPS, 1998). Tao e Hutchinson (2013) destacam que é benéfico para as organizações, possuírem boas práticas de governança corporativa, instituindo comitês de gestão de risco.
Utilizou-se a Entropia, método TOPSIS e Teste T. A Entropia teve por finalidade atribuir peso de informação às variáveis econômicas. Este peso utilizou-se para o TOPSIS, para criar índice de desempenho econômico das empresas. A partir desse índice de desempenho, criou-se um ranking, com o intuito de comparar o posicionamento das empresas, que possuem o comitê de gestão de risco e aquelas que não possuem. Por fim, aplicou-se o Teste T no índice de desempenho, para testar o objetivo da pesquisa.
A partir dos resultados da presente pesquisa, pode-se constatar que as organizações brasileiras analisadas que possuem comitê de gestão de risco, apresentaram desempenho econômico superior das empresas que não possuem. Para tanto, os resultados indicam que as empresas que apresentam comitê de gestão de risco, encontram-se no mercado mais preparadas para enfrentar as incertezas que podem vir a acontecer no decorrer dos negócios da empresa, refletindo assim, no desempenho econômico.
|
