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O presente trabalho propôs aprofundar uma discussão sobre o processo de sucessão em empreendimentos sociais da cidade de Uberlândia/MG, trazendo insumos teóricos e práticos que sinalizem as principais características desse processo bem como seus aspectos facilitadores e limitadores. Nesse sentido, foi realizado um estudo de caso na Associação dos Artesãos de Uberlândia-MG, sendo que as análises do estudo foram baseadas nas dimensões Indivíduo, Organização e Ambiente.
O objetivo do trabalho foi investigar como o processo sucessório tem ocorrido na Associação dos Artesãos de Uberlândia-MG, identificando as características, a estrutura bem como os aspectos facilitadores e limitadores desse processo a partir das dimensões Indivíduo, Organização e Ambiente. Dessa forma, espera-se contribuir para que os gestores de empreendimentos sociais possam refletir sobre a importância do planejamento do processo sucessório, e sobre a gestão desse processo.
Com o objetivo de identificar a emergência de fatores que podem intensificar a complexidade dos processos sucessórios nos empreendimentos sociais, foram utilizados como base teórica, os estudos realizados por Adams (2005), Adachi (2006), Brinckerhoff (2007); Banavoglia, Mackinnon (2011); Goler (2003); Hall (2006); Kunreuther (2005);Caldas (2010), Casillas et al (2007), Fischer (2002), Gersick et al (1997), Godói-de-Sousa (2010), Leone (1992), Lemos (2003), Machado (2005), Liteman (2003); Nobles
Este estudo possui caráter descritivo com abordagem de natureza qualitativa. A pesquisa foi composta pela análise em profundidade do caso: Associação dos Artesãos de Uberlândia-MG. O Indivíduo, a Organização e o Ambiente foram as dimensões de análise com suas respectivas categorias. As informações foram levantadas a partir: dos dados secundários – relatórios, estatuto, site da organização e reportagens na mídia – e, dos dados primários obtidos junto aos principais gestores do empreendimento soci
Foram encontrados diversos fatores que influenciam no processo sucessório do empreendimento. Na dimensão Indivíduo o presidente sucedido é considerado alguém “insubstituível”. Na dimensão Organização os gestores têm se preocupado muito mais com o desenvolvimento das ações operacionais do que com a avaliação dos fatores ambientais para controlar problemas que podem desviar a sucessão. Na dimensão Ambiente, os associados e membros da diretoria afirmaram que o público externo não deve participar ou
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